Justiça Eleitoral de São Paulo aplica nova condenação a Pablo Marçal por abusos durante a campanha

Foto: Divulgação

A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou pela terceira vez o influenciador e ex-candidato Pablo Marçal à inelegibilidade por oito anos, por irregularidades na campanha eleitoral de 2024 à prefeitura de São Paulo. A nova decisão, do juiz Antonio Maria Patiño Zorz, atende a uma ação movida pelo PSB, partido da então candidata Tabata Amaral, e aponta abuso de poder econômico, uso indevido das redes sociais e propaganda negativa contra adversários.

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Segundo o processo, Marçal promoveu sorteios em redes sociais em troca de engajamento, usou influenciadores após ter seus perfis suspensos, e espalhou vídeos questionando o sistema eleitoral. A Justiça também identificou o uso de cortes pagos de vídeos para viralizar conteúdos, o que teria criado uma vantagem artificial na disputa. Apesar da gravidade, sua vice, Antônia Fernandes, foi absolvida.

Marçal já havia sido condenado duas vezes em 2024 pelo Tribunal Regional Eleitoral, também por práticas abusivas, incluindo venda de apoio político por doações via PIX. Ele afirmou, em nota, que recorrerá da decisão e segue acreditando na Justiça. Se a condenação for mantida, ele ficará inelegível até 2032.

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